Animação na RGT e 2RM

Hugo Lopes / Tiago Neves

A disputa do grupo RGT tem sido mais um dos muitos polos de interesse desta 64ª edição do Rali vinho da Madeira. Pela dianteira deste grupo passou, na estreia com o Alpine A110 RGT, Gil Freitas. Essa liderança é, desde metade da primeira etapa, de Filipe Freitas, com o seu habitual Porsche 997 GT3. O antigo campeão regional mantém-se no comando do escalão mas um bom forcing do seu principal adversário leva a que, com a segunda etapa por cumprir, os dois primeiros classificados estejam separados por 8,7 segundos

Em prova mantêm-se todos os participantes neste grupo que reúne viaturas que fazem sonhar muitos dos espetadores que têm estado em massa nas serras da ilha. Ivo Sardinha segue em terceiro a 13,9 segundos do líder enquanto Ivo Sardinha está na posição imediata. O açoriano Luis Pimentel encerra a caravana.

Filipe Freitas / Daniel Figueiroa

Hugo Lopes (Peugeot 208 Rally2) revelou-se a grande figura do CPR 2RM (duas rodas motrizes), ao dominar em absoluto a primeira etapa, para chegar ao Funchal com um avanço confortável (37,7s) face ao estónio Joosep Nogene (Peugeot 208 Rally2) que está a disputar na Madeira apenas o seu segundo rali em piso de asfalto… “É tudo novo para mim e não estou com um andamento confortável. Vamos manter o ritmo e gerir os pneus da melhor maneira”, adiantava o jovem piloto de Viseu e líder, que não esperaria tamanha superioridade. Kevin Saraiva também não deixou de surpreender e na parte final da etapa colou-se a Nogene, registando-se uma diferença de 0.2s entre ambos. Cauteloso quanto baste, Ricardo Sousa (Peugeot 208 Rally4) terminou o dia com pouco mais de um segundo de avanço em relação a Ernesto Cunha (Peugeot 208 Rally4). Na sexta posição está Gonçalo Henriques (Renault Clio Rally4), já a um minuto do líder e destacado de Rafael Cardeira (Renault Clio R3T), que na parte final logrou superar o ucraniano Anton Korzun (Peugeot 208 Rally4).