No fecho de mais uma temporada desportiva e mesmo tendo em conta todos os condicionamentos impostos pela inesperada paragem devido à pandemia do Covid-19, foi muito positivo o ano para as cores da Beta, tanto a nível interno como fora do mercado português.
Se globalmente os títulos mundiais conseguidos por Brad Freeman e Steve Holcombe voltaram a mostrar a excelência dos modelos italianos, em Portugal foram igualmente marcantes as vitórias conseguidas pela marca no campeonato nacional de enduro, destacando-se de forma óbvia o título absoluto conseguido por Diogo Ventura, feito que o piloto de Góis dobrou ao ser igualmente o melhor na ‘contabilidade’ do Sprint Enduro, disciplina que pela primeira vez foi discutida como campeonato nacional.
‘Não foi o ano que queríamos mas face a tudo o que aconteceu tenho que considerar como superados todos os obstáculos que nos surgiram pela frente. Voltar a vencer em termos absolutos no Enduro foi fantástico e conseguir também o primeiro posto nas marcas significa muito para a nossa equipa, pequena mas com muita paixão e vontade de vencer.’ afirma Nuno Espinha, o responsável pela presença da Beta nas pistas nacionais.
‘Foi um risco calculado assegurar a ligação com o Diogo Ventura e os restantes pilotos que fizeram parte da nossa equipa e no final do ano celebrar as vitórias conseguidas foi muito positivo, o mesmo se passando com os dois primeiros lugares conseguidos na Promoção. Esses resultados deram ‘razão’ à nossa aposta e foram uma justa recompensa para o que conseguimos leva a cabo ao longo de um ano tão difícil.’ reforça o também ex-piloto.
Desportivamente a Beta venceu os títulos absolutos de Enduro e Sprint Enduro, bem como Elite 1 no CNE, o mesmo se passando em Open 2 onde o ceptro foi conseguido por Ricardo Wilson. Nos trilhos do enduro nacional nota de destaque também para a o 2º lugar de Óscar Teixeira nos Super-Veteranos, os terceiros lugares de José Silva e Diogo Nogueira respectivamente nos Verdes 3 e Verdes 2, o mesmo se passando com o degrau mais baixo do pódio para Gonçalo SObrosa em Open 1. Na Elite o algarvio João Lourenço fechou a época na quarta posição da Elite 2. Alberto Oliveira venceu com Beta nos Super Veteranos no Sprint Enduro.Um lote de vitórias a que se junta ainda o título por marcas no Enduro tanto a nível absoluto como em Elite 1.
Mas além dos títulos conseguidos tanto no Enduro como no Sprint Enduro, a temporada foi igualmente muito positiva no que ao Troféu Beta diz respeito. Em 2020 a iniciativa promovida pela marca italiana e os seus parceiros contou com quase quatro dezenas de pilotos na competição e tal como em anos anteriores foi um sucesso, mesmo se em ‘formato’ mais curto por força das restrições inesperadas. No final Diogo Nogueira foi o vencedor absoluto e o melhor nas 4 Tempos, com Gonçalo Marua a ser o segundo e o melhor nas 2 Tempos.
‘A nossa fórmula está direccionada aos pilotos amadores e a todos os que querem participar numa corrida de enduro sem que os custos disparem de forma exorbitante. Aliás…os pilotos podem mesmo se deslocar sem ninguém os acompanhar e nas provas têm toda a assistência que necessitam para que possam estar concentrados apenas na sua corrida e no aproveitar o mais possível todos os bons momentos que a modalidade nos pode proporcionar.’
Uma aposta que vai continuar em 2021 a todos os níveis e onde o Troféu Beta é ainda mais ‘alvo de aposta’. ‘Queremos continuar a dar tudo o que é possível aos nossos clientes. É para eles que o Troféu Beta existe e no próximo ano vamos continuar a dedicar toda a nossa atenção e esforço nessa área.’ comenta o responsável da Moto Espinha.
Em breve será revelado o programa do Troféu Beta 2021 em termos de provas que irão integrar o seu calendário, prémios e custos de participação, no que será mais uma vez um ‘pacote’ bem aliciante para participar em provas do campeonato nacional de enduro, sendo certo que será mais uma vez a fórmula mais acessível para estar no palanque de partida de uma prova do campeonato nacional.