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Lusos resistem na dureza italiana

Os International Six Days sempre foram e sempre serão uma prova de resistência, superação e vontade de ultrapassar obstáculos e adversários. Essa é mesmo a essência do enduro, modalidade que deu origem aquela que é a prova mais antiga do motociclismo mundial e que levou até ao norte de Itália mais de 600 pilotos, entre eles 13 portugueses, dos quais uma dezena a integrar as equipas nacionais.

Hoje cumpriu-se o quarto dia de prova e após três jornadas sempre no mesmo percurso foi hora de mudar e levar os pilotos a terreno e especiais ‘virgens’, mas nem por isso mais fáceis. As temperaturas elevadas e o pó são dois adversários extra que afectam todos e exigem espirito endurista ao pelotão, algo que não falta no seio das equipas nacionais.

Foto: Dario Agrati

Sólida entre os dez melhores a equipa Sénior voltou a ter um dia bastante regular e manteve de forma tranquila a sexta posição na classificação por equipas, o mesmo se passando com os Juniores que estão mais perto de regressar aos dez primeiros e aos quais o problema inesperado com Renato Silva no dia de ontem condiciona um resultado que na prática é bem melhor. Exactamente o mesmo nas senhoras onde Joana Gonçalves brilha para em parceria com Rita Vieira e Bruna Antunes apontarem ao quarto posto a sua classificação final antes do derradeiro dia de enduro a ‘sério’ a realizar amanhã.

O quinto dia de competição será decisivo para as aspirações dos portugueses que estão em Rivanazzo Terme todos eles com prestações notáveis nesta 95ª edição da prova, reforçando a excelente imagem que o enduro nacional tem além fronteiras.

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Foto: Dario Agrati