Como aconteceu na Indonésia (segunda etapa do ano), o piso molhado foi fundamental para o triunfo do Falcão, que provou mais uma vez ser o Rei da Chuva do pelotão.
Com 55 minutos de atraso devido a uma enorme tempestade que caiu em Buriram, local do Circuito Internacional de Chang, a 17.ª prova do Mundial foi uma autêntica roleta russa, fruto do piso molhado e que colocou inclusive em causa a realização da prova.
Uma condição atmosférica positiva para Miguel Oliveira, um dos principais pilotos do pelotão nestas condições e que saiu da 11.ª posição na grelha de partida. Já na terceira volta, o piloto de Almada tinha as duas melhores voltas da prova e ocupava o quarto lugar da corrida. Na quinta, nova volta mais rápida e… a segunda posição.
Com apenas Jack Miller à sua frente, e com mais algumas voltas mais rápidas, Miguel Oliveira manteve sempre a pressão sobre o seu adversário, vencedor do último grande prémio, que decorreu no Japão, e também um exímio piloto em piso molhado. O Falcão ainda conseguiu ultrapassar Miller na volta oito, mas de imediato o australiano respondeu e manteve o primeiro lugar.
Nada que desmotivasse Miguel Oliveira, que continuou a pressionar Miller, conseguindo assumir a primeira posição na volta 14, posição que jamais largou ao longo da corrida, já que Jack Miller não teve perícia e moto para ultrapassar o português, que terminou as 25 voltas (uma a menos do que o estipulado) na primeira posição.
Depois do segundo lugar do seu companheiro de equipa no Japão, Miguel Oliveira respondeu de forma categórica na Tailândia, obtendo o segundo triunfo para a KTM na temporada, dois triunfos que têm o seu nome.
Com este resultado, Miguel Oliveira subiu para a oitava posição do Mundial, com 131 pontos.
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