Orgulho! Esta é a palavra que resume as sete temporadas de Miguel Oliveira na KTM, uma ligação que terminou este domingo, com um quinto lugar em Valência.
«Orgulhoso do percurso que fiz com a KTM. Muitas vezes fiquei aquém daquilo que sei que sou capaz de fazer, tal como hoje, mas, saindo de 14.º, não podia esperar muito mais», afirmou Miguel Oliveira à SportTV, no dia em que terminou a sua ligação com a KTM. «Qualquer vida desportiva é feita de altos e baixos, mas, como eu disse ontem, não deixei nenhuma gota de suor por gastar.»
O Falcão admitiu ainda que viveu-se um «momento emotivo» quando chegou aos boxes após a corrida, já que foi «uma despedida de vários anos de colaboração com a KTM, de muitas conquistas, muitas emoções partilhadas, boas e más, mas o desporto é feito disso mesmo».
Sobre a classificação final no Mundial, Miguel Oliveira mostrou a sua satisfação com o 10.º lugar, considerando que, «neste grupo de elite, com a nossa mota e com todos os altos e baixos que tive este ano, acho que o décimo lugar não é mau de todo. O balanço é positivo».
Sobre a corrida em si, o Falcão revelou que andou com a pressão demasiado alta do pneu dianteiro durante grande parte da prova, referindo que foi assim «praticamente impossível» fazer ultrapassagens.
«Estive prestes a cair diversas vezes, mas o que importa é que chegámos ao final e ainda consegui atacar o Mir, isso é que é importante. E terminar a última corrida com um Top 5 é positivo.»
Miguel Oliveira salientou também que os responsáveis da KTM referiram que ele voltaria em breve aos boxes da marca austríaca, que tinha a sensação de que queriam que ele voltasse rapidamente ao seio da KTM. Um pedido que, neste momento, não se justifica.
«Para já, à meia noite, o meu foco muda e estou muito entusiasmado com o que aí vem.»
E «o que aí vem» é com a RNF MotoGP Racing Team, já na terça-feira, com os testes da pré-temporada em Valência.